A condição de estar acamado, seja em ambiente hospitalar ou domiciliar, implica em desafios clínicos, sendo a alimentação e a nutrição adequadas fatores importantes para a recuperação da qualidade de vida do paciente. Um suporte nutricional ineficaz pode levar à desnutrição, aumentando o tempo de internação hospitalar, o risco de infecções e a incidência de complicações, como as úlceras por pressão.
No Brasil, a preocupação com a nutrição clínica é relevante, especialmente diante de dados que apontam uma alta prevalência de desnutrição em pacientes hospitalizados. Segundo a Associação Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (BRASPEN), cerca de 50% dos pacientes hospitalizados no país apresentam algum grau de desnutrição.
Sendo assim, pacientes em terapia nutricional enteral (TNE) representam um grupo vulnerável, e a correta administração e o monitoramento dessa terapia são necessários. Portanto, assegurar que o paciente acamado receba a alimentação e os nutrientes, muitas vezes por meio da nutrição enteral, é uma prioridade da equipe de saúde, incluindo a enfermagem, nutricionistas e médicos.
Para o paciente acamado, a ingestão pode estar comprometida por diversos fatores, como desnutrição, anorexia prolongada, disfagia (dificuldade para engolir), inconsciência, coma, queimaduras, incapacidade de se alimentar devido a traumas ou cirurgias na face/pescoço ou outras condições clínicas graves. Nesses casos, a nutrição enteral se estabelece como uma via para o fornecimento de calorias e proteínas, sendo utilizada para a manutenção das funções orgânicas.
A avaliação nutricional identifica riscos e carências, permitindo a criação de um plano de cuidados personalizado. Isso porque a condição de cada paciente é particular, então a escolha da fórmula e do volume ideal pode variar dependendo do estado nutricional, das doenças pré-existentes, dos hábitos alimentares, da condição bucal e do aparelho digestivo.
Sendo assim, não podemos estipular uma padronização de alimentação para pacientes acamados. Após a análise combinada desses fatores, torna-se possível a elaboração da dieta ideal para cada indivíduo.
Além disso, a avaliação ajuda a definir condutas nutricionais específicas, como ganho de peso, ganho de massa magra e melhora de sintomas. Essa análise é feita por um nutricionista, que analisa o histórico do paciente, sintomas, composição corporal (gorda e magra) e o gasto energético. Portanto, é indispensável seguir as orientações dos nutricionistas, assim como dos médicos, enfermeiros e fonoaudiólogos.
A compreensão da tabela nutricional da dieta também é indispensável para que a equipe determine se a alimentação está suprindo as necessidades do paciente. Algumas vezes, pode ser necessária uma nutrição enteral hipercalórica e hiperproteica para atender às demandas metabólicas, como ocorre em pacientes que recebem nutrição na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou aqueles com grandes feridas.
Geralmente, a nutrição enteral é indicada para diversas situações temporárias ou crônicas, alguns exemplos são: após cirurgias, casos de doenças ou dificuldades de deglutição. Ela é a forma preferencial de suporte nutricional, desde que o trato gastrointestinal (GI) esteja funcionando normalmente para absorver os nutrientes.
A escolha da via correta significa um acesso seguro e confortável para o paciente, sendo determinada pelo tempo previsto de uso e pela condição clínica. A gestão da TNE em diferentes grupos, como a nutrição enteral em pediatria, exige adaptações específicas do volume, concentração e monitoramento.
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A administração da nutrição enteral requer atenção contínua para prevenir as já citadas complicações. Estas também podem incluir diarreia, constipação, náuseas, vômitos, aspiração pulmonar e obstrução de sondas. Neste contexto, a equipe de enfermagem tem um papel de destaque no manejo da dieta, na observação de sinais de intolerância, na manutenção da higiene e na integridade do local de inserção.
Um dos pontos críticos é a segurança na conexão. A confusão de linhas, em que uma dieta enteral é acidentalmente conectada a uma via parenteral, pode ter consequências fatais. Portanto, o uso de dispositivos com conexões específicas é uma medida de segurança internacionalmente recomendada.
Para evitar casos como este, a Samtronic desenvolve dispositivos médico-hospitalares focados na segurança e na precisão da infusão. A linha enteral é projetada justamente para mitigar riscos e otimizar a administração da dieta.
Dentre os produtos de destaque, estão:
Todos esses dispositivos são caraterizados pela cor roxa e conexões diferenciadas para prevenir a conexão acidental com outras linhas terapêuticas.
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