A estrutura necessária para garantir o funcionamento adequado de um hospital é muito custosa. Afinal, envolve insumos, instrumentais, equipamentos, estrutura física e profissionais para que as operações possam acontecer, além dos serviços básicos e fundamentais contratados.
Sendo assim, tanto os estabelecimentos privados quanto os públicos têm altos custos hospitalares, o que gera um efeito significativo na economia. Neste artigo você vai entender melhor o que são esses custos e seu impacto econômico. Acompanhe.
Os custos hospitalares são todas as despesas e investimentos que precisam ser feitos para garantir o funcionamento do hospital. Precisamos considerar desde o grampo de papel utilizado pela atendente até a estrutura para o funcionamento de uma unidade de terapia intensiva.
Os hospitais, sejam públicos ou privados, também operam como empresas. É preciso que haja uma boa gestão das despesas para garantir a viabilidade do negócio e a continuidade das operações.
Uma boa gestão de custos é indispensável para proporcionar o melhor atendimento aos pacientes, condições adequadas de trabalho para os profissionais e a maior disponibilidade de recursos para serem investidos na própria estrutura do hospital.
Os custos hospitalares podem ser classificados como:
Também podemos classificar como fixos e variáveis, conforme as variações que sofrem em função do volume produzido. Aqui, podemos entender como a quantidade de atendimentos realizados.
Se analisarmos, por um momento, o que é preciso para um hospital operar, vamos perceber a quantidade de custos hospitalares que existem. É por isso que eles afetam de forma significativa a economia.
No caso dos hospitais particulares, a boa gestão de custos é indispensável para garantir a sobrevivência deles enquanto empresas. Também para ter um diferencial competitivo, garantindo a qualidade do atendimento prestado ao paciente por um valor acessível.
Mas, no caso dos estabelecimentos públicos , não podemos esquecer que os custos hospitalares são por conta do governo.
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No ano de 2019, os gastos do Brasil com saúde somaram 9,6% do Produto Interno Bruto (PIB). Nesse cenário antes da pandemia, a movimentação financeira girou em torno de RS 711,4 bilhões.
Os dados são do Ministério da Saúde, que publicou em 2022 o documento Conta-Satélite de Saúde contendo essas informações. Segundo ele, do total movimentado, RS 283,6 bilhões foram despesas do governo, o que representa 3,8% do PIB.
Mas as instituições sem fins lucrativos e as despesas familiares também entram nessa conta, somando R$ 427,8 bilhões, ou seja, 5,8% do PIB. Logo, é possível perceber que os custos hospitalares e com saúde têm um peso significativo na economia.
Isso tende a aumentar conforme cresce a demanda por tratamentos e atendimentos, principalmente aqueles de maior complexidade.
Os impactos dos custos hospitalares na economia acendem um sinal de alerta para a importância de medidas preventivas, pois aumentando a qualidade de vida e a saúde da população, a tendência é de que esses custos reduzam. Assim, é possível melhorar a oferta de atendimentos, inclusive da rede pública, direcionando recursos para que as pessoas tenham acesso a serviços de qualidade.
Você sabia que os custos hospitalares tinham um impacto tão significativo na economia?
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