Manejo hídrico e hemodinâmico em hemodiálise

De acordo com números divulgados pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), 3,1 milhões de pessoas vivem com algum tipo de doença renal no Brasil. A doença renal crônica (DRC), por exemplo, é um desafio de saúde global, estando relacionada com o envelhecimento populacional e com a presença de comorbidades, como hipertensão e diabetes, as principais causas da DRC.

O tratamento dessa condição, especialmente quando atinge estágios avançados, é imprescindível para assegurar a qualidade de vida dos pacientes. Nesse contexto, a hemodiálise é um procedimento de destaque, pois substitui as funções renais, removendo o excesso de fluidos e solutos. No entanto, esse tratamento exige um rigoroso manejo hídrico e hemodinâmico para prevenir complicações.

Afinal, a estabilidade do paciente em tratamento de hemodiálise depende de um equilíbrio entre a ultrafiltração (remoção de líquidos), da manutenção da pressão arterial e da perfusão tecidual. Abaixo, abordaremos o tema com mais detalhes. Confira:

 

O desafio do manejo hídrico e hemodinâmico na hemodiálise

O principal objetivo do manejo hídrico e hemodinâmico é atingir o chamado peso seco, que é o peso ideal do paciente após a remoção do excesso de água corporal, sem causar hipotensão ou outros sintomas de hipovolemia.

A correta avaliação do peso seco é importante e individualizada, pois varia conforme o estado clínico, o manejo da insuficiência renal crônica e a presença de outras doenças, como a DRC em pacientes diabéticos ou com câncer.

A remoção inadequada ou muito rápida de fluidos pode levar à hipotensão intradialítica, uma complicação frequente que compromete a perfusão de órgãos vitais. Portanto, um monitoramento contínuo e preciso dos parâmetros hemodinâmicos é necessário, especialmente em situações de maior risco, como a hemodiálise em pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em que o manejo da Insuficiência Renal Aguda (IRA) e a instabilidade clínica exigem atenção redobrada.

Além disso, a eficácia está ligada ao manejo da uremia (acúmulo de toxinas), requerendo sessões regulares e bem conduzidas para evitar que os pacientes fiquem sem o procedimento por períodos prolongados, o que pode levar a um desequilíbrio metabólico e volêmico severo.

 

A anticoagulação no procedimento

Para que o procedimento ocorra de forma segura, é preciso prevenir a coagulação do sangue no circuito extracorpóreo. Isso é feito com a administração controlada de anticoagulantes.

Mas o sucesso da anticoagulação reside também na precisão em que ele é administrado. Nessa circunstância, as bombas de infusão surgem como ferramentas que certificam que o anticoagulante seja infundido no paciente de forma constante.

 

A contribuição das bombas de infusão para o manejo terapêutico

Embora a bomba de infusão não seja o equipamento que realiza a hemodiálise, sendo essa a função da máquina de diálise, ela desempenha um papel no suporte do procedimento, especificamente na infusão da solução de anticoagulante.

Uma parte do portfólio de produtos de infusão da Samtronic propicia a administração do anticoagulante com volumes e vazões exatas, reduzindo o risco de sangramento (por excesso) ou de coagulação (por insuficiência), o que seria prejudicial para o paciente.

 

Modo sequencial na administração do anticoagulante

Um recurso de destaque em modelos de bombas de infusão da Samtronic, como a bomba de infusão peristáltica Icatu S 4.0 Intelli, é o modo sequencial de programação. Este modo permite ao profissional de saúde programar etapas de infusão distintas dentro de um único procedimento.

No contexto da hemodiálise, o modo sequencial pode ser usado para a infusão do anticoagulante de forma otimizada, por exemplo: uma dose inicial de ataque (bolus), seguida por uma taxa de infusão contínua durante a maior parte do procedimento e, na sequência, a cessação automática nos momentos finais. Isso facilita o manejo da solução, aumentando a aderência aos protocolos clínicos, especialmente no manejo de condições como a insuficiência renal crônica (IRC).

Dessa forma, o uso de dispositivos de ponta na administração de medicamentos coadjuvantes é complementar para o sucesso do tratamento. A precisão dos produtos da Samtronic assegura que cada paciente receba a dose correta, um fator que impacta diretamente na prevenção de complicações e na qualidade de vida.

Além disso, um tratamento completo da DRC abrange a importância do autocuidado com a fístula arteriovenosa e os outros acessos, as recomendações nutricionais e a fisioterapia. Ao otimizar o procedimento com dispositivos precisos, o corpo clínico ganha mais tempo para focar na atenção integral ao paciente renal, que inclui o monitoramento e os cuidados.

Sendo assim, as bombas de infusão da Samtronic oferecem a confiabilidade que seu hospital ou clínica de hemodiálise precisa para a administração segura de anticoagulante e outros medicamentos.

 

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