A prevenção de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) é uma prioridade nos ambientes hospitalares. Afinal, as IRAS, especialmente as Infecções da Corrente Sanguínea (ICS), representam uma das complicações mais sérias e onerosas.
Dados globais e nacionais demonstram que essas infecções elevam significativamente as taxas de morbidade e mortalidade, além de aumentarem os custos e o tempo de internação. Nos Estados Unidos, por exemplo, a mortalidade atribuível a esta síndrome geralmente ultrapassa os 10%, podendo chegar a 25% em pacientes de maior risco.
A contaminação microbiana nas superfícies dos dispositivos de acesso intravascular, como conectores valvulados, é um ponto de entrada bem conhecido para patógenos. Portanto, o uso adequado de dispositivos e a adoção de protocolos rigorosos de desinfecção são inegociáveis para a segurança do paciente.
É nesse contexto que o tema deste texto se insere. Portanto, veremos como o uso adequado de tampas de desinfecção reduz microrganismos e aprimora o manejo de dispositivos médico-hospitalares.
Tradicionalmente, a desinfecção de material hospitalar dependia da técnica de esfrega e espera (scrub the hub), que utiliza swabs com álcool e exige disciplina quanto ao tempo de aplicação. No entanto, o fator humano, a pressa e a variabilidade na técnica podem comprometer a eficácia desse método, resultando em desinfecção incompleta e, consequentemente, em risco elevado de contaminação.
Além disso, a alta carga de trabalho e o ambiente dinâmico do hospital fazem com que a manutenção de uma técnica manual seja um desafio contínuo. Mas, afinal, o que é necessário para garantir a máxima segurança? A resposta reside no uso adequado de uma inovação que oferece um método passivo, padronizado e de eficácia comprovada.
As tampas de desinfecção representam um avanço no kit hospitalar para a prevenção de ICS. Elas são dispositivos estéreis, de uso único e prontos para uso que contêm um agente desinfetante, geralmente álcool isopropílico 70%, e são projetadas para cobrir e desinfetar continuamente a porta de acesso do conector valvulado, antes e após o seu uso.
Um exemplo dessa inovação é o SwabArt da Samtronic. Esta tampa de desinfecção foi desenvolvida para oferecer proteção para conectores valvulados.
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O SwabArt se destaca dos métodos tradicionais de desinfecção, como esfrega e espera, por oferecer uma ação desinfetante contínua após a aplicação, ao contrário da dependência da técnica manual inerente aos métodos convencionais.
Em termos de velocidade e eficácia, enquanto a técnica tradicional exige um tempo de espera variável para garantir a ação do álcool, esta solução alcança uma redução superior a 99,99% em sete microrganismos comumente associados a infecções bacterianas crônicas em até 30 segundos após o uso.
A consistente é outra vantagem: o SwabArt garante a alta padronização do processo, eliminando a variabilidade causada por fatores humanos (tempo e técnica), que é um problema nos métodos tradicionais.
Além disso, e talvez o benefício mais significativo, é a proteção residual oferecida. A solução mantém a desinfecção ativa por até sete dias, protegendo a porta do conector no período entre utilizações. Ele é compatível com o conector valvulado Safesam da Samtronic e demais conectores do mercado, sendo livre de látex e DEHP.
A eficácia máxima é alcançada quando o dispositivo é integrado a um protocolo completo de uso adequado do produto. Ao usar o SwabArt, o profissional de saúde o encaixa sobre o conector valvulado.
A esponja saturada com álcool isopropílico 70%, então, entra em contato, desinfeta e protege a superfície, eliminando a necessidade de repetição manual do processo antes do próximo acesso. Além disso, o dispositivo permite que o álcool aja dentro do conector sem exigir atenção constante do profissional.
Ao adotar o uso de tampas de desinfecção, como o SwabArt, os hospitais implementam uma barreira química e física que reduz drasticamente o risco de contaminação intraluminal e extraluminal, demonstrando um comprometimento proativo com a saúde e segurança do paciente, além de reduzir a incidência de ICS.
Portanto, para aprimorar os protocolos de prevenção de IRAS e assegurar a máxima segurança dos pacientes, a escolha por essa inovação é ideal.
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